Veja SP – Cães que correm atrás do próprio rabo

Pode parecer engraçado ver um cão correndo em círculos atrás do próprio rabo. Mas se este comportamento é frequente e o cachorro parece estar em um verdadeiro transe chegando, inclusive, a se machucar, é importante tomar algumas medidas.

Compulsão

Existem alguns comportamentos compulsivos em cães que podem gerar sério comprometimento ao bem-estar e à saúde dele. Perseguir o próprio rabo ou sombras e lamber compulsivamente as patas aparecem entre os exemplos.

A compulsão é um distúrbio que tem fundo genético e é deflagrada por vários fatores que surgem ao longo da vida do pet, como ansiedade, agressividade, tédio…

Dicas

Para lidar com um cão compulsivo, é muito importante aumentar a frequência de exercícios e atividades físicas, pois o tédio e a ansiedade em excesso podem ser gatilhos para o surgimento desse problema.

Cães precisam usar a boca de vez em quando. Por isso, disponibilize brinquedos, como bolinhas, para que eles os acessem nos momentos de ansiedade. Do contrário, podem acabar preferindo perseguir o próprio rabo.

Deve-se também descartar alguma outra causa relacionada à saúde, que justificaria a coceira ou a dor e que levam à perseguição do rabo, sob orientação de médico veterinário.

Muitas vezes, opta-se por amputar o membro e, neste caso, pode até surgir o que se denomina “dor fantasma”, ou seja, o animal continua a sentir dor ou incômodo no local e o comportamento persiste.

Nossas atitudes

Algumas ações das pessoas podem piorar a situação. Quando o cão está perseguindo o rabo e os tutores falam com ele, pedindo para parar, podem estar reforçando o comportamento, pois o cachorro entende essa comunicação como uma forma de chamar a atenção. Isso estimula ainda mais a atitude ruim, especialmente quando o pet estiver sozinho.

Por isso, para cães que têm essa tendência, deve-se dar outra atividade, mas sempre com cuidado para não recompensar e oferecer algo legal (como um osso) exatamente quando o comportamento estiver ocorrendo. É melhor bater palmas e sair do ambiente para que o cachorro não associe o comportamento com atenção.

A compulsão pode gerar prazer quando ele consegue morder o rabo e é preciso coibir isso para não se tornar um círculo vicioso, que vai aumentando de frequência. Durante o passeio, dá para controlar essa intenção (com a guia), mas em casa é sempre mais difícil. Neste caso, tente proteger o local com a ajuda do colar elisabetano.

No entanto, fica um alerta: cuidado para não associar esse objeto com coisas ruins. Por isso, treine para o pet fazer associações boas, ou seja, sempre que ele estiver usando o colar, só coisas legais devem acontecem (petiscos e brinquedos preferidos).

Não se esqueça de que quanto mais atividades bacanas o cão tiver no dia a dia, menos ele vai preferir correr atrás do próprio rabo!

Fonte: VEJA SP – Blog Bichos

Alexandre estreia novo quadro em seu canal do YouTube

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, lança hoje, às 20h30, o quadro “Tá Osso” em seu canal do YouTube!

Desenvolvido para ajudar famílias que têm animais com algum problema comportamental que compromete o relacionamento com o tutor, o profissional vai até a casa do pet com a sua equipe e desenvolve um trabalho de modificação de comportamento. E as mudanças são impressionantes!

Além disso, recheado de dicas, o quadro ajudará os tutores a compreenderem melhor a importância do comportamento animal e do adestramento.

Os vídeos serão postados no canal “Estopinha & Alexandre Rossi” sempre que houver um novo caso. Fique de olho e acompanhe!

Gatos são inteligentes?

Sim! Já viu aquela cena em que o gato se lambe tranquilamente em cima do muro, enquanto um cão bravo fica latindo e pulando em sua direção? Normalmente, em uma situação como essa, o felino não se preocupa com o pet atrás dele porque tem a certeza de que o cão não o alcançará.

Esse é um claro sinal de inteligência felina! Os gatos demonstram de diversas formas que são astutos. Pensando nisso, a Cão Cidadão juntou várias informações que explicam um pouco mais do assunto. Clique aqui e saiba mais.

Gatos devem ser livres?

Existe uma questão que divide os tutores de gatos entre os que são a favor de deixá-los livres e os que acreditam que isso é muito perigoso.

Em seu livro O Segredo dos Gatos, Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, dedica um capítulo inteiro a esse assunto. Veja!

Segundo o especialista, o mais importante é refletir sobre os pontos negativos e positivos de cada cenário para tomar a decisão que faz mais sentido para a sua realidade e a do seu gato.

  • Em geral, os felinos são animais caçadores e exploradores, portanto, gostam de liberdade. No entanto, esse comportamento pode mudar conforme a personalidade de cada um.
  • Um dos motivos que faz os gatos gostarem de sair de casa é a necessidade de defender o território e buscar novos parceiros sexuais. Com a castração, esse comportamento pode diminuir.
  • Por mais esperto que o gato seja, ao sair para a rua ele está exposto a muitos perigos, principalmente em cidades grandes. Desde atropelamentos até envenenamentos, ataques de cães e vizinhos incomodados.

Em geral, os felinos são animais caçadores e exploradores, portanto, gostam de liberdade. No entanto, esse comportamento pode mudar conforme a personalidade de cada um.

Um dos motivos que faz os gatos gostarem de sair de casa é a necessidade de defender o território e buscar novos parceiros sexuais. Com a castração, esse comportamento pode diminuir.

Por mais esperto que o gato seja, ao sair para a rua ele está exposto a muitos perigos, principalmente em cidades grandes. Desde atropelamentos até envenenamentos, ataques de cães e vizinhos incomodados.

Depois de considerar os pontos acima e analisar todos os outros nesse post da Cão Cidadão, você pode optar por uma decisão consciente e benéfica para o gatinho.

Caso decida deixá-lo dentro de casa, aposte em maneiras de enriquecer o ambiente dele, tornando-o mais ativo e feliz! Veja algumas dicas de enriquecimento ambiental, clicando aqui.

Veja como preparar a casa para receber filhotes

A chegada de um filhote de cão ou de gato é um momento muito esperado pela família. Os preparativos incluem pensar em todos os itens de que ele vai precisar para ser acomodado na nova casa e se sentir bem, como uma cama aconchegante, potes de água e de comida, brinquedos, entre outros. Mas e quanto à segurança dentro de casa? Será que tudo está de acordo para evitar acidentes ou susto?

Como eles são nessa fase — Filhotes de cães ou gatos são espertos, curiosos e, a maioria, ávidos por descobrir coisas novas usando a boca. Os filhotes de ambas as espécies são mestres em experimentar vários itens mordendo.

Choque elétrico — Como gostam de morder tudo, vale lembrar que fios e cabos elétricos podem ser bem perigosos. Portanto, tome providências para que os filhotes não tenham acesso a tomadas ou fios, especialmente quando estiverem sozinhos e sem supervisão.

Intoxicação e envenenamento — A mesma curiosidade pode levar à ingestão de itens que podem envenená-los! E não falo somente de medicamentos ou substâncias tóxicas, mas também de plantas e alguns tipos de comida. Portanto, deixe-os totalmente fora do alcance dos filhotes dentro da casa. Guarde tudo em armários fechados, locais altos e inacessíveis. Mas cuidado e atenção com gatos: logo aprendem a escalar os locais mais improváveis com uma agilidade surpreendente! Em relação às plantas, pesquise quais são as espécies tóxicas para pets e retire-as de perto deles, caso estejam no jardim ou em vasos.

Quedas — Casas ou apartamentos com escadas, sacadas ou varandas podem representar risco de queda para filhotes de pets. Por isso, antes mesmo da chegada deles, é conveniente instalar redes de proteção. Lembrando que, no caso de gatos, mesmo na fase adulta, telas devem ser colocadas em todas as janelas ou em locais que permitam fugas ou quedas para garantir a segurança, já que são hábeis escaladores e muito curiosos.

Com as providências acima, a chegada do novo filhote, além de trazer muita alegria para a família, será tranquila.

Fonte: Casa e Jardim

Como dar banho no cão em casa

Dar banho no pet dentro de casa pode ser uma tarefa complicada. Isso porque alguns animais de estimação têm medo de água, do secador, da rasqueadeira e alguns ainda podem ser friorentos demais ou simplesmente não gostarem do procedimento.

Para te ajudar nessa missão, Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, deu algumas dicas em um vídeo de seu canal do YouTube para que a hora do banho passe a ser um momento divertido para o bichinho.

Clique aqui para assistir.

Cuidados com pets no inverno

Estamos na reta final do inverno, mas os cuidados com os nossos pets não podem parar! Em uma live para o Estadão, Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, deu várias dicas úteis para garantir o bem-estar do seu amigo nesses dias mais frios.

Confira!

Dica para passeio: coleira cabresto

Nem todo mundo é fã da coleira cabresto, porque ela pode fazer com que o cachorro fique com uma aparência de bravo ou agressivo. Porém, segundo Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, esse tipo de coleira pode facilitar muito o passeio com animais que puxam demais.

Assista ao vídeo aqui, para saber mais sobre essa dica!