Xixi fora do lugar é um problema que muitos tutores enfrentam com seus pets e uma das maiores reclamações que fazem ao contratar um serviço de adestramento.
Para evitar que o pet faça suas necessidades no local incorreto e para corrigir aqueles que já têm esse costume, o Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, fez esse vídeo, que dá dicas sobre o assunto!
Assista e aprenda algumas técnicas de adestramento para aplicar em casa ou clique aqui e contrate os profissionais da Cão Cidadão !
Atualmente, o cotidiano dos cães passa longe do ideal para eles em termos de exercícios físicos. Muitos cachorros tornam-se sedentários, com pouca atividade física, o que não faz bem para a saúde deles. Portanto, inserir em sua rotina práticas esportivas tende a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos pets.
Onde e como praticar Um gramado extenso é o melhor local para praticar esportes, como frisbee (jogar o disco para o cão pegar após um salto), pular obstáculos e o velho “buscar a bolinha”. Mas em período de chuvas, é complicado manter a rotina de atividades físicas ao ar livre com o animal. Que tal pensar em alternativas para praticar esportes dentro de casa?
Cuidados A saúde do pet deve ser avaliada, independentemente da atividade. Leve-o ao veterinário e fique atento a sintomas relacionados a doenças do coração, como tosse, língua azulada e desmaios, e articulares: observe se o cão manca ou tem dificuldades ao andar e se levantar. Evite movimentos repetitivos quando filhote, pois pode prejudicar seu crescimento. A ossatura está formada com um ano nos pets de pequeno porte e com dois, nos de grande. Não dê água nem comida demais antes, durante e logo após o exercício físico, pois há risco de torção gástrica. Em piso liso, coloque placas de E.V.A. ou tapetes de borracha fixados ao chão. E apare os pelos e as unhas das patas.
Exercícios dentro de casa Use livros, revistas e vassouras para criar obstáculos para o cão saltar. Comece com altura baixa. Induza o pulo com um petisco. Improvise um túnel em uma mesa de centro e repita a dinâmica para ele passar por baixo. No exercício de buscar a bolinha, ensine-o a soltá-la da boca segurando outra igual nas mãos. E bom divertimento!
À
medida que nossos cães envelhecem, além de problemas de saúde que podem surgir,
como artrose, questões na coluna, perda de visão e/ou audição ou cardiopatias,
notamos também que muitos ficam menos ativos e parecem se esquecer de alguns
comportamentos que apresentaram durante a vida toda, ou seja, apresentam um
declínio cognitivo evidente.
Introduzi
o tema recentemente aqui nesta coluna (leia aqui) e agora vou dar dicas sobre
como agir com os cães idosos que apresentam sinais do “Alzheimer canino”, ou
melhor, da síndrome da disfunção cognitiva.
Orientações
do veterinário
Com
a conclusão do diagnóstico pelo médico veterinário que acompanha o cão, este
poderá prescrever medicações e/ou suplementos que auxiliam no quadro. Mas a
indicação e a prescrição dependem da idade e porte do cão, assim como os
sintomas que vem apresentando e, portanto, devem ser avaliados individualmente.
Estímulos
Muitos
podem ficar com pena de colocar desafios para o cachorro que está velhinho.
Preferem, por exemplo, colocar a comida no pote, para facilitar, ou evitar os
passeios. Mas é justamente o contrário! Um cão que apresenta sinais do
“Alzheimer canino”, como desorientação, troca do dia pela noite, não acertar
mais as necessidades no seu “banheiro”, deve ter oportunidade de desenvolver
atividades que estimulem seu raciocínio e cognição.
A
síndrome da disfunção cognitiva é degenerativa e, quando estimulamos os
neurônios dos cães, ajudamos a evitar uma progressão rápida da doença. Por
isso, vale colocar parte da alimentação em brinquedos que liberam a comida,
atiçar o pet com várias texturas e sabores, manter os passeios diários…
Logicamente,
isso tudo deve ser feito respeitando as condições clínicas de cada um, pois
eles podem estar com dificuldades de locomoção ou baixa visão, por exemplo. O
importante é estimulá-los de forma bacana, mas sempre respeitando seus limites
e saúde.
Não
mudar o ambiente
Um
dos sintomas que acometem os cachorros com o “Alzheimer canino” é a desorientação,
mesmo em lugares que antes eram absolutamente familiares. Ela pode vir
acompanhada de perda de visão, o que piora a situação.
Por
isso, vale deixar o ambiente onde o cão circula exatamente como ele o conhece,
sem mudanças de móveis de lugar ou da água, cama e brinquedos. Assim, a chance
de ele conseguir se localizar sempre é muito maior.
Nessa
fase, eles precisam como nunca de nosso cuidado, paciência e carinho. É
possível que vivam muito bem, com qualidade, mesmo que pareçam estar meio
perdidos!
Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, participou do É de Casa, em 27 de julho, por uma matéria gravada. O programa da Rede Globo passa aos sábados, a partir das 9h.
Na ocasião, ele falou sobre Cães Comunitários! Não pôde assistir no dia? Tudo bem, clique aqui e descubra o que ele foi fazer no local em que o Negão, cãozinho que ficou famoso por ser um cão comunitário, vive!
Uma
das maneiras de os pets aprenderem é por imitação. Portanto, o seu
comportamento é um exemplo para o seu cão ou gato o tempo todo.
Se
você demonstra amor incondicional, esse sentimento será recíproco. O mesmo
acontece quando você tem atitudes violentas com o pet, que provavelmente
imitará esse comportamento para conseguir o que quer ou para impor respeito.
Existem
muitas outras maneiras de dar limites, corrigir e adestrar seus pets, e uma
delas é o Adestramento Inteligente, método criado pelo Alexandre Rossi,
especialista em comportamento animal, que é baseado em reforço positivo, no
qual os animais se sentem bem ao obedecer, pois sabem que receberão
algo legal em troca de um bom comportamento.
Saiba
mais sobre Adestramento Inteligente no site da Cão Cidadão.
Pode até parecer que sim, afinal, as rações industrializadas costumam conter vários tipos de nutrientes. Mas, para quem tem cão e gato em casa, não se deve oferecer de forma rotineira a mesma comida para ambos. Nem ração de gatos para os cães e nem vice-versa, apesar de eles, às vezes, demonstrarem muito interesse pelo alimento do outro.
Por quê?
Cães e gatos são animais com necessidades nutricionais diferentes, que precisam ser supridas para que possam viver com saúde. É exatamente por esse motivo que a gama de rações direcionadas para cada espécie é enorme.
Qual é a diferença?
Os gatos, assim como todos os felinos, são carnívoros estritos, ou seja, precisam ingerir carne para conseguir manter sua saúde em dia. A taurina, por exemplo, é um aminoácido essencial para os gatos e está presente na carne de origem animal. Portanto, as rações industrializadas para bichanos devem conter alto teor deste componente.
Os cães precisam de níveis diferentes desse e de outros aminoácidos, assim como vitaminas e minerais.
Mas e se ele comer um pouquinho?
Se o cão ou gato ingerir um pouco da ração do outro, por acidente (quem nunca deixa cair um pouco, né?), não precisa se preocupar! O grande problema surge se, no dia a dia, a ingestão de ração para a outra espécie for a base da alimentação do pet.
Lembrando que cuidar da alimentação dos nossos cães e gatos é uma das formas de prevenir problemas de saúde durante a vida. Mas apesar de amarmos todos de forma igual, sempre devemos considerar que são espécies diferentes, com necessidades distintas!
O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, participou do Fantástico, programa que passa aos domingos na Rede Globo, para comentar sobre o caso do vídeo do cachorro Chico, que destruiu o colchão da sua tutora e acabou bombando na internet!
Para o profissional, manter o cachorro preso, sem ter o que fazer, é uma receita para o “desastre” ou, pelo menos, para o aumento do sofrimento do pet.
Ainda não viu as dicas do profissional e tem um “Chico” em casa? Então, clique aqui e assista!
Proteger e
cuidar de seus objetos é um comportamento natural dos cães, porém, se a posse
estiver acompanhada de agressividade, você provavelmente tem um problema!
Para ajudar a
resolvê-lo, Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, deu dicas de
como controlar esse comportamento.
Pode parecer engraçado ver um cão correndo em círculos atrás do próprio rabo. Mas se este comportamento é frequente e o cachorro parece estar em um verdadeiro transe chegando, inclusive, a se machucar, é importante tomar algumas medidas.
Compulsão
Existem alguns comportamentos compulsivos em cães que podem gerar sério comprometimento ao bem-estar e à saúde dele. Perseguir o próprio rabo ou sombras e lamber compulsivamente as patas aparecem entre os exemplos.
A compulsão é um distúrbio que tem fundo genético e é deflagrada por vários fatores que surgem ao longo da vida do pet, como ansiedade, agressividade, tédio…
Dicas
Para lidar com um cão compulsivo, é muito importante aumentar a frequência de exercícios e atividades físicas, pois o tédio e a ansiedade em excesso podem ser gatilhos para o surgimento desse problema.
Cães precisam usar a boca de vez em quando. Por isso, disponibilize brinquedos, como bolinhas, para que eles os acessem nos momentos de ansiedade. Do contrário, podem acabar preferindo perseguir o próprio rabo.
Deve-se também descartar alguma outra causa relacionada à saúde, que justificaria a coceira ou a dor e que levam à perseguição do rabo, sob orientação de médico veterinário.
Muitas vezes, opta-se por amputar o membro e, neste caso, pode até surgir o que se denomina “dor fantasma”, ou seja, o animal continua a sentir dor ou incômodo no local e o comportamento persiste.
Nossas atitudes
Algumas ações das pessoas podem piorar a situação. Quando o cão está perseguindo o rabo e os tutores falam com ele, pedindo para parar, podem estar reforçando o comportamento, pois o cachorro entende essa comunicação como uma forma de chamar a atenção. Isso estimula ainda mais a atitude ruim, especialmente quando o pet estiver sozinho.
Por isso, para cães que têm essa tendência, deve-se dar outra atividade, mas sempre com cuidado para não recompensar e oferecer algo legal (como um osso) exatamente quando o comportamento estiver ocorrendo. É melhor bater palmas e sair do ambiente para que o cachorro não associe o comportamento com atenção.
A compulsão pode gerar prazer quando ele consegue morder o rabo e é preciso coibir isso para não se tornar um círculo vicioso, que vai aumentando de frequência. Durante o passeio, dá para controlar essa intenção (com a guia), mas em casa é sempre mais difícil. Neste caso, tente proteger o local com a ajuda do colar elisabetano.
No entanto, fica um alerta: cuidado para não associar esse objeto com coisas ruins. Por isso, treine para o pet fazer associações boas, ou seja, sempre que ele estiver usando o colar, só coisas legais devem acontecem (petiscos e brinquedos preferidos).
Não se esqueça de que quanto mais atividades bacanas o cão tiver no dia a dia, menos ele vai preferir correr atrás do próprio rabo!